O estilo de vida atual afeta nosso estado emocional e nossa saúde.
Hoje em dia é normal estar sempre com pressa; não ter tempo para dar uma pausa e aproveitar a vida pela qual trabalhamos tanto todos os dias.
O estresse aparece pelas adversidades e influência nos aspectos fisiológicos, psicológicos e comportamentais. Porém, essa condição foi normalizada.
A resposta do nosso corpo perante o estresse pode ser explicado em 3 fases:
Em consequência, o estresse crônico afeta o estado de nossa saúde mental e física na forma de dores musculares, fadiga, fome, dores de cabeça ou aumento de peso. Isso pode fazer mudanças na nossa interação com o ambiente e no nosso comportamento; dentro deles está o sobrepeso, considerando que a obesidade é altamente prevalente no nosso país, tanto em adultos como em crianças.
Sobrepeso – Obesidade
O comportamento alimentar é determinado através de sinais neuro-hormonais derivados de condições psicológicas adversas que, acompanhadas de uma grande disponibilidade de alimentos, influenciam nossa ingestão alimentar devido ao estresse com a intenção de nos sentirmos melhor através da alimentação. Nesse mesmo contexto, a resposta fisiológica ao estresse começa influenciando o aumento de peso pouco a pouco, além de um ganho da gordura corporal e outras alterações metabólicas. Essa resposta não é exatamente fome: é a condição ou necessidade de energia para manter as funções vitais do organismo, mas sim um desejo por um alimento com açúcar e gordura que, por ser atraente ao paladar, resulta em uma sensação agradável para os sentidos que ajuda a diminuir o estresse, tornando-se um reforço associado à melhora dos níveis de estresse, de jeito em que toda situação estressante vai gerar uma urgência em comer alimentos densamente calóricos que causarão um aumento de peso.
O estresse também inibe os sinais de fome-saciedade, subindo o cortisol que eleva os níveis de um hormônio liberado pelo estômago e intestino chamado grelina que em condições normais induz o sinal da “fome” quando não há comida ou a pessoa está em jejum. Esse aumento constante de grelina no sangue que gera o estresse crônico nos conduz a consumir grandes quantidades de alimentos, criando um comedor emocional. Ao contrário do estresse crônico, no estresse agudo sentimos uma inibição do apetite por causa do estado de alerta, permitindo que o cortisol libere insulina, onde o sistema nervoso envia um sinal de saciedade.
Si o que queremos, é emagrecer, é importante procurar uma atenção multidisciplinar (nutricionista-psicólogo-médico) para descobrir a causa do aumento de peso ou a dificuldade em emagrecer. Gracas ao estresse crônico é preciso trabalhar em todas as áreas da saúde para atingir o objetivo e recuperar uma saúde saudável.
Referências:
R., Celso, et al. Revista Cubana de Investigaciones Biomédicas. 2018;37 (3). chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/viewer.html?pdfurl=http%3A%2F%2Fscielo.sld.cu%2Fpdf%2Fibi%2Fv37n3%2Fibi13318.pdf&clen=184822&chunk=true